A vitalidade do CoE na jornada de automação dentro das empresas

Por Narzio Rodrigues*

Nos últimos anos, pudemos observar um número crescente de investimentos em RPA. A automação e a transformação digital já estavam no futuro das empresas há muito tempo, porém a necessidade de implementar essa digitalização se tornou muito mais urgente de uns tempos para cá, ganhando força pela própria demanda do mercado. Hoje a automação é um fator competitivo importante, mas é mais do que isso, ela é essencial para que determinados cenários de negócios sejam possíveis.

Para contextualizar, recentemente foi lançado o relatório Hyperautomation Market - Global Industry Analysis, elaborado pelo Instituto Zion Market Research, que apontou que o mercado de hiperautomação mundial será de US$ 26,5 bilhões até 2028. Apesar disso, implementar o RPA não é uma tarefa que pode ser feita do dia para a noite, abraçando qualquer solução genérica do mercado. A jornada de automação empresarial é algo que precisa ser construída de maneira muito particular e detalhada. Cada empresa terá suas peculiaridades, considerando o segmento em que atua, seu escopo de trabalho, seu público etc.

Para conseguir concretizar todo o processo de automação, o primeiro passo está no planejamento dessa jornada, que pode, e provavelmente se beneficiará de, contar com uma consultoria especializada. Ela irá estudar a empresa e pensar no melhor cenário de soluções, ajudando a construir uma jornada condizente com os investimentos, adaptações e tecnologias disponíveis para cada setor.

Apesar dos fatores adaptáveis e maleáveis que possam fazer parte de qualquer implementação, há algo essencial que não deveria ficar de fora de nenhuma jornada de automação: a constituição de um CoE (Centro de Experiência). O CoE é vital para uma jornada de automação bem-sucedida. Basicamente, é um modelo de governança que prepara as empresas para a automação e cuida do seu amadurecimento em termos organizacionais. Dado que a automatização irá mudar drasticamente toda a organização da empresa, tanto em termos de processos, quanto em termos de pessoal. O CoE também irá alinhar os recursos a fim de tirar melhor proveito do que foi automatizado e do que se manteve gerenciado por pessoas.

Recentemente, a ReportLinker apresentou um relatório que aponta que o mercado de CoEs deve crescer de US$ 300 milhões em 2022 para US$ 1,5 bilhão em 2027. O CoE ajuda na definição de funções, no estabelecimento de responsabilidades e na gerência de processos. Além disso, traz padrões, instruções e supervisão sob os fluxos de trabalho. A proposta é que todo o processo seja feito de forma organizada, inclusive monitorando o ROI da jornada de automação.

A equipe do CoE irá estabelecer regras, permitindo que se aplique a jornada de automação de forma escalonada. Assim, é possível ampliar a automação dentro da empresa de forma estruturada e consciente, com foco nos locais certos em momentos adequados. A automação raramente é feita toda de uma vez, pois as empresas precisam se adaptar, ter um plano de investimentos que mostra retorno etc.

Ter um CoE no projeto de automação certamente trará resultados positivos imensos. Caso sua empresa esteja pensando em iniciar essa jornada ou já tenha feito isso, mas não possui um CoE, considere implementá-lo, certamente isso fará muita diferença para o futuro de toda a sua automação.

*Narzio Rodrigues é Head de Hiperautomação & Customer Experience da Certsys.

 

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19/12/2022


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