Trabalhar com assessoria de imprensa e comunicação tem diversas facetas. Por um lado, produzimos conteúdo e, por outro, nos relacionamos com nossos clientes. Já em outra instância, monitoramos a imprensa, as mudanças de marés de diversos mercados, só para citar algumas questões cotidianas.
Porém não há nada mais constante em nossos dias, e talvez nada tão central, quanto a construção e manutenção de relacionamento com jornalistas. Por isso, os famosos “follow ups” são tarefa diária. É aqui que apresentamos nossos clientes, damos argumentos e ofertamos pautas que podem ser relevantes para nichos específicos ou gerais.
Com o tempo, ficamos amigos da imprensa, trabalhamos juntos, nos trânsitos entre empresas, trabalhamos com eles lado a lado, e, assim, construímos nossa maneira de lidar com cada um. Temos ideia de quem gosta de um tipo de pauta, mas não aguenta mais ouvir falar de outros tipos. Conhecemos quem é mais crítico, quem é mais gentil, quem é mais aberto e quem é mais restrito. Todos são pessoas e lidar com elas é nosso trabalho. Somos comunicadores. O diálogo está em nosso ser, em ambos os lados desse relacionamento.
Ao menos a meu ver, esse relacionamento é o que nos permite realizar nosso trabalho, pois ambos os lados se beneficiam por poder contar um com o outro. No final, como comunicadores, nosso dever é informar. É por isso que acredito que é tão valioso o momento de troca de ideias, expectativas e necessidades.
Há algumas semanas, estive em um evento realizado por uma mídia importante, com muito tempo de estrada e especializada em tecnologia. O intuito do evento? Aproximação entre jornalistas e assessores. Curiosamente, recebi um segundo convite semelhante recentemente de uma segunda mídia do mesmo nicho.
E essa aproximação é comum aqui na Sing Comunicação. Sempre estamos buscando jornalistas para conversar com a equipe, buscando cultivar esse relacionamento. A diferença do evento, na minha opinião, foi recebermos o pedido vindo do outro lado, com nossos parceiros jornalistas mostrando o quanto somos parceiros também.
A ideia não foi vender pautas, oferecer serviços de conteúdo pago ou qualquer outra questão comercial ou mesmo cotidiana. A ideia era conhecer o projeto editorial do ano seguinte, entender os detalhes e mudanças de editorias, assuntos e até eventos que seriam relevantes e conectados à mídia no próximo ano.
De lá, eu saí com uma ideia profunda e clara sobre o que podemos ou não direcionar àquela mídia, não de um modo geral como é claro a todos, mas em detalhes. Além disso, consegui números recentes de audiência, detalhes de público-alvo, contatos específicos para pautas específicas – dados que são uteis até na hora de explicar detalhes do trabalho para nossos clientes.
Foi um evento simples, um café com um momento expositivo e outro de networking. E isso fez toda a diferença. Não é sempre que podemos dispor de um tempo para um encontro de relacionamento presencial.
É por isso, pela experiência positiva, que eu afirmo que mais mídias deveriam fazer isso ao menos uma vez ao ano. Somos uma comunidade que trabalha em conjunto, mas nem sempre conseguimos essa aproximação, mesmo que nosso trabalho dependa um do outro.
Para os assessores, acredito que esse tipo de ocasião deva ser agarrada sempre que possível. É dessa relação que vem nossos maiores triunfos.
Por aqui, seguiremos buscando nos aproximar cada vez mais dos jornalistas em campo e nas redações, e seguimos aguardando que mais deles nos queiram com junto, próximos, em suas redações ou outros momentos oportunos, sempre na construção de relacionamentos mais fortes e duradouros.
Afinal, somos uma só imprensa!
Welton Ramos
19/12/2025
Sing Comunicação - Agência de PR no Brasil, México e Latam, especializada em tecnologia, inteligência artificial, assessoria de imprensa, gestão de reputação de marcas e estratégias de mídia para empresas globais.
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