Marketing de influência: por que a estratégia deve ser mais que likes?

O marketing de influência deixou de ser “coisa de marca moderninha” para se tornar parte estratégica de qualquer planejamento de comunicação que busca resultados, e não só curtidas e comentários bonitos no Instagram. Hoje, ele está no mesmo nível de importância de mídia paga, assessoria de imprensa e branding no geral. Só que, para dar certo, precisa de método, visão de longo prazo, métricas claras, além de monitoramento em tempo real e conexão genuína. 

A Sing Comunicação esteve presente em mais uma edição do Influency.me Trends em agosto, o que nos fez refletir sobre como algumas marcas ainda podem ter dúvidas sobre trabalhar com influenciadores. O que vimos ali foi uma espécie de “manual não oficial” para fazer campanhas com ROI real, e não apenas ações pontuais que desaparecem do radar após 24 horas. 

O mito do post único 

Se você ainda acredita que marketing de influência é mandar um produto e esperar que um post milagroso mude a percepção sobre a marca… é hora de repensar. Um bom case que vimos durante o evento da Influency.me envolvia uma empresa de eletrônicos que precisava mudar seu posicionamento em um segmento altamente competitivo. O caminho escolhido? Construir awareness do zero com influenciadores que realmente conheciam e usavam o produto, e não apenas posavam com ele. O resultado? Um dos maiores retornos sobre investimento da marca naquele ano. 

No entanto, o que fez diferença nesse case (e em muitos outros bem-sucedidos que vemos por aí) foi seguir um método estruturado, com objetivos claros nas etapas de planejamento, mapeamento, execução e aprendizado.  

Parece simples, mas a mágica acontece na parte invisível: as planilhas, o cálculo de CPM (custo por mil impressões), o levantamento de métricas antes mesmo de fechar contrato. Isso garante que cada real investido tenha mais previsibilidade de retorno. 

Outro ponto que chamou atenção foi como a mensuração foi levada a sério. Nada de “vamos ver como performa” no “achismo”. Aqui, o CPM, usado com frequência em anúncios digitais, foi aplicado à estratégia com influenciadores. Isso ajudou a comparar performances, negociar valores com base em dados reais e até prever entregas dentro do funil de metas da marca. 

E, sim, até no recrutamento de influenciadores os números ajudaram: além do engajamento, o CPM foi critério de desempate. No fim, 70% dos perfis ativados vieram de um casting específico, mas o processo não se limitou a ele, pois flexibilidade é chave. 

O futuro do marketing de influência 

Já é real: o marketing de influência vai continuar crescendo, mas só as marcas que tratarem a prática como estratégia de negócios (e não como ação pontual de redes sociais) vão colher frutos consistentes. O segredo está no equilíbrio entre alcance, segmentação e credibilidade, com a experiência real do influenciador usando o produto como ponto central. 

Em outras palavras: influenciar não é só postar. É criar histórias que façam sentido para quem conta e para quem ouve. E, principalmente, que gerem resultados que apareçam não só no feed, mas também nos relatórios. 

Por Letícia Riente 

13/08/2025

Sing Comunicação - Agência de PR no Brasil, México e Latam, especializada em tecnologia, inteligência artificial, assessoria de imprensa, gestão de reputação de marcas e estratégias de mídia para empresas globais.

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