Marcas e Games: construção de relacionamento pode levar tempo, exige dedicação e conhecimento

70,1% dos brasileiros apontam ter o costume de jogar games eletrônicos, segundo a Pesquisa Game Brasil (PGB), divulgada neste ano. Isso significa que a maioria da população está nesse ambiente digital, seja ele online ou não. E diante de tamanha adesão, não é novidade que as marcas estejam atentas a esse público. 

No entanto, há diferenças expressivas quando comparamos “estar atenta” a “estar engajada”. Isso porque o relacionamento com uma comunidade, seja ela gamer ou não, depende de uma construção a longo prazo. Ou seja, se uma marca quer realmente estar inserida em um contexto ou ser referência em um ambiente, ela deve ter paciência, observar e estudar o potencial público que se quer atingir.  

E na comunidade gamer o amadorismo na relação pode não apenas afastar a marca do objetivo, mas prejudicar sua reputação. Afinal, o foco é que uma empresa ou produto seja inserido nesse universo de maneira natural, profissional e autêntica. Quando a estratégia vai no caminho contrário a essa premissa, é possível gerar até um gerenciamento de crise, que é o que nenhuma instituição quer.  

Sendo assim, como ser relevante para essa audiência? Como estar no consciente desse público e fazer parte verdadeiramente desse mercado que só cresce? E falando em crescimento, podemos citar alguns números bem significativos:  

  • Para se ter ideia do tamanho do montante que o setor movimenta, de acordo com a NewZoo, apenas os mobile games movimentarão mais de US$ 93 bilhões somente em 2023, isso sem contar com os jogos para PC ou console.  
  • O levantamento ainda indica que neste ano, o mercado global de jogos alcançará aproximadamente US$ 188 bilhões, denotando um aumento de 2,6% em relação a 2022.  
  • O Brasil está entre os dez maiores mercados de jogos online do mundo, ainda segundo a NewZoo. 
  • No estudo recente do Google for Games, a América Latina terá um público gamer de mais de 325 milhões de pessoas até 2024, um aumento de 20% em menos de cinco anos.  
  • O mesmo estudo afirmou que Brasil, México, Argentina, Colômbia e Chile são os países com maiores fãs de jogos online e, por extensão, de serviços de jogos em nuvem. 
  • Já o relatório AdsMovil destacou que conhecer as preferências e interesses dos jogadores é fundamental para os anunciantes capturarem seu interesse. A este respeito, 80% dos jogadores latinos expressam interesse em filmes e cinema, 77% em música e 74% em tecnologia. 

E diante de todas as oportunidades que essa área tem a oferecer para tantas empresas, aqui vão algumas dicas da Sing Comunicação, que há mais de dez anos trabalha com marcas gamers internacionais, atendendo à assessoria de imprensa, redes sociais e influenciadores: 

  • Não acredite em estereótipos: Há quem ainda diga que gamer é aquele jovem que fica trancado no quarto o dia todo apenas jogando. Na maioria das vezes o perfil desenhado remete a algo totalmente ao contrário da realidade. Segundo a Pesquisa Game Brasil (PGB) de 2022, ao menos 61% dos gamers no país têm o costume de praticar exercícios físicos, por exemplo. Por isso, nada de achar que já conhece o perfil desse público, inclusive no que diz respeito à idade e hábitos.  
  • Perca o medo de inovar: Os games são uma plataforma do dia a dia de mais da metade da população brasileira, então ser original é necessário. Ouse e explore as características dos jogos e mercado como um todo. Não há limites para a criatividade. 
  • Conheça o ecossistema: Jogos (nacionais ou não), gírias, personagens, memes etc. Se a marca estiver por dentro da comunidade, fica fácil inovar, criar, interagir, lançar produtos ou vender. Fale a mesma língua! 
  • Estude os benefícios dos games: Tenha em mente que hoje os jogos não fazem parte apenas do entretenimento, mas por meio deles é possível incentivar ambientes seguros, cooperação, trabalho em equipe entre outros aspectos que podem ajudar no mundo corporativo. Os gamers sabem disso e as empresas também devem saber.  
  • Escute o público gamer: Seja nas redes sociais, nos chats de jogos, em lives etc. Ouvir o que eles têm a dizer é parte fundamental da jornada de comunicação e estreitamente de laços com eles. Inclusive a comunidade gamer é conhecida por ser engajada e ativa, então use isso a seu favor. 
  • Invista de verdade: O investimento nesse público não deve ser o que sobra no budget, mas sim a prioridade, se o seu foco for conquistar esse mercado. Não queremos que os gamers deixem sua marca em segundo plano, então a mesma premissa deve vir do outro lado. 
  • Tenha paciência: Compreenda e aceite que essa relação é de longo prazo e que essa construção pode levar tempo. Esteja disposto e os jogadores também estarão dispostos a conhecer cada vez mais sua marca e produto. Se dedique.  

Quer saber mais sobre como fazer comunicação para esse público? A Sing pode ajudar! 

 

Letícia Riente. 


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