Voluntariado que transforma: dedicação de pessoas comuns impacta a educação de meninas e mulheres na Afesu

Em celebração ao Dia Nacional do Voluntariado, ONG destaca histórias de transformação de mulheres que começaram como voluntárias e hoje lideram projetos de educação e inclusão social

Instituído em 1985 pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Dia Nacional do Voluntariado, celebrado em 28 de agosto, reconhece o papel fundamental de pessoas que dedicam tempo e talento a causas sociais. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que mais de 7,3 milhões de brasileiros realizaram trabalho voluntário em 2022, sendo a maioria mulheres. Na Afesu (Associação Feminina de Estudos Sociais e Universitários), essas voluntárias são protagonistas de histórias que comprovam o poder transformador da educação.

 

Com mais de 60 anos de atuação, a Afesu é uma organização sem fins lucrativos que oferece educação e qualificação profissional gratuita para meninas e mulheres em situação de vulnerabilidade. Parte essencial dessa missão é desenvolvida com o apoio de voluntárias, que contribuem em oficinas, eventos e projetos educacionais, e muitas vezes acabam integrando a equipe fixa da instituição.



É o caso de Edvânia Provinciato, que iniciou sua trajetória como voluntária nas oficinas de matemática da unidade Morro Velho em 2013 e, atualmente, é diretora das unidades de Veleiros e Morro Velho. “Meu desejo era trabalhar com um propósito, e foi exatamente o que encontrei ali. O que me atraiu foi a oportunidade de colocar meus conhecimentos em prática para uma causa social, especialmente na educação, que considero uma ferramenta poderosa de transformação de meninas e mulheres”, afirma.



História semelhante viveu Carla Beneduce, voluntária por 11 anos na unidade Casa do Moinho. Formada em Administração e Hospitalidade, ela conheceu a Afesu em 2002, quando participava de um curso na instituição. “A realização do voluntariado vem das pessoas, das alunas que te reconhecem e te agradecem. Acho que todo mundo deveria passar por uma experiência de voluntariado e entender que existem outras formas de remuneração além do dinheiro”, diz. Atualmente, Carla coordena o curso Técnico e o Projeto Empreendedorismo na Gastronomia.



A trajetória de Erika Guelfi também começou no voluntariado, primeiro no bazar e depois com oficinas de leitura. Em 2018, foi contratada pela Afesu e, desde 2025, atua como coordenadora de Formação Humana. “Aprendi o valor de uma educação verdadeiramente personalizada, que respeita o ritmo e a individualidade de cada beneficiária. A autoestima e a confiança que surgem nesse processo reverberam em suas famílias e comunidades”, afirma.



Segundo pesquisa do Datafolha, em parceria com o Instituto para o Desenvolvimento Social (IDIS), o número de voluntários ativos no Brasil cresceu de 11% em 2011 para 34% em 2022. O voluntariado tem ganhado força não apenas como forma de exercício da cidadania, mas também como oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional.



“Na maioria das vezes, a beneficiária não tem tanto tempo conosco, mas tenho a certeza de que plantamos a semente aqui, e que em algum momento, mesmo à distância, nosso trabalho aparecerá. Recebemos vários contatos de ex-beneficiárias com histórias inspiradoras. Isso mostra o quanto nossa atuação faz diferença”, complementa Carla.



A diretora da Afesu, Sonia de Almeida, destaca que o voluntariado é parte estrutural da atuação da organização. “Por trás de cada conquista da Afesu há uma rede de pessoas comprometidas com o desenvolvimento humano. As voluntárias são parte essencial dessa missão. Elas mostram, com suas histórias, que é possível gerar transformação com empatia, escuta e presença”, afirma.



Ao longo de sua história, a Afesu já impactou mais de 15 mil meninas e mulheres. Por meio de cursos técnicos, trilhas de formação humana e projetos de contraturno escolar, a organização busca capacitar jovens para uma vida com mais autonomia, dignidade e protagonismo social.

 

Sobre a Afesu 

Fundada em 1963, a Afesu (Associação Feminina de Estudos Sociais e Universitários) é uma organização sem fins lucrativos que promove a inclusão social de meninas e mulheres por meio da educação. Com cursos 100% gratuitos, voltados para alunas de 7 a 25 anos, a instituição oferece formação integral, apoio escolar, qualificação profissional e desenvolvimento socioemocional. Com unidades em regiões vulneráveis nas cidades de São Paulo — Jardim Taboão, Vila Missionária e Cotia —, a instituição já atendeu mais de 15 mil alunas, impactando direta e indiretamente cerca de 60 mil pessoas. 

 

A Afesu mantém uma sólida rede de parcerias com mais de 50 empresas e instituições — como WEG, Porto, Craft, Schneider Electric, Instituto Ambikira — que colaboram para a formação humana e iniciação profissional das beneficiárias. A organização também já recebeu diversos reconhecimentos por seu impacto social e por sua contribuição à educação de qualidade e equitativa no Brasil. 

 

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Sing Comunicação – Assessoria de imprensa da Afesu no Brasil.

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13/08/2025


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